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Ruth's Newsletter
Tuesday, December 27, 2005
  HO HO HO!


Tim!

You are officially the best present giver - if there's no such word, I shall run it over by the dictionary association and place your photo in there.

Santa was very generous this year and rather naughty by trying to give me a cavity! I'm in caramel heaven here. Already snatch 5 of them. As far as the bday present...you and I were joined by the hip at one time cause I don't know anyone else that can hit the mark with the presents offered to me. I have to admit I already knew you got me the “Strange Days” soundtrack.

No one can “eheheh” about something without being absolutely sure I ‘d love it, and since I asked you to find that cd a few months ago so I figured you got me that. Not even the post it on the wrap with the note discouraging to believe it was a cd, did the trick. It wasn’t a surprise but oh boy– YOU'RE STILL THE PRESENT MAN!
 
Monday, December 26, 2005
  BILLYCÃO
Menino, Mor, Biscoito, Lindshu, Bichon, Bijou Billy José

– nomes diferentes que correspondiam ao mesmo cão – o meu. O Billy andava perdido pelas ruas, quando a minha mãe o apanhou dentro de uma igreja onde decorria um baptizado. Eu estava na natação e quando saí da piscina, vejo um cão atarrancado de malhas castanhas nos braços da minha mãe. Lembrei-me que a Guida queria um cão e levamo-lo para casa com a certeza que assim seria. Quis o destino que o Billy, assim baptizado pela Guida, acabasse por ficar na minha casa, fazendo par com a minha gata Jessica.



O Billy era um cachorro de 5 meses, mas corpulento – o típico homem português como eu o descrevia – forte, baixo, comia como um labrego e arrotava ruidosamente. ABSOLUTAMENTE ADORÁVEL! Não foi tarefa fácil mantê-lo dentro de um apartamento, porém, ao contrário da opinião geral, este cão – o meu – apenas queria companhia. Estivesse num apartamento, varanda, caixote ou topo de um armário, o importante era estar acompanhado. Se o deixasse sozinho por 5 segundos, multiplicava-se em uivos, ganidos e ladrares de dor que me embaraçavam cada vez que entrava num supermercado e o deixava atado num poste.

O Billy detestava viajar e não era adepto do abraço. Cócegas na barriga, cafunés e festas nas costas – adorava! Braços à volta dele – nem por isso, mas era um cão muito afectuoso.

Que o diga o Marco. Cada vez que o Billy o via entrar pela porta, agarrava-se à perna dele como se não houvesse amanhã. Percebi que o cão tinha predilecção por jovens rapazes mas ninguém o poderia acusar de pedófilia pois detestava crianças. Aliás, odiava tudo o que fosse baixo –alguma má experiência com anões...

Que o diga o Ricardo que quase foi sodomizado quando o Billy percebeu a sua presença no sofá na manhã seguinte. Não há despertar mais eficaz que o de um cão de 25 quilos em cima das costas a lamber as faces do nosso amigo que acampou no sofá. Na noite anterior, o Billy tinha sido atacado por um rotweiller, mas tal Rambo de peitorais salientes, o meu cão deu uma abada ao outro, pois não levava desaforo para casa desde que tinha sido mordido por 3 rufias quando tinha 5 meses.

Que o diga a Maggie que, para seu desagrado, era sempre roçada e babada à la carte pelo cão assim que assomava à porta de casa.

Não sou adepta de “educar” os cães, acho que eles devem ter a sua personalidade e para que serve dar ordens estilo nazi “SENTA!”, “BUSCA”, “FAZ DE MORTO” se a piada é mesmo vê-lo armar confusão – ora porque roubou o bacalhau de cima do balcão (espera isso foi a gata) ou clandestinamente deitou-se no sofá quando sabe que não pode, ou então deixou cair todos os bibelots da prateleira.

O Billy era terrível a encobrir trapalhadas. Bastava levantar a voz com a frase: “quem fez isto aqui?!” E ele baixava o focinho em sinal de mea culpa, aplicando a técnica de “dar a pata” a pedir perdão. A pergunta era tão eficaz que até resultava quando o Billy estava inocente. Ele sabia uma meia dúzia de ordens e nenhuma delas ensinada.

SENTAR – bastava fingir que tinha comida na mão
RUA – desnecessário – ele tinha um relógio interno melhor que sirene de bombeiro, no entanto, se repetisse a frase: “O rato roeu a rolha do rei da Rússia que foi para a rua por jogar roleta russa” ele levantava as orelhas apenas na palavra “rua”.
BEIJINHO - Apontava o meu queixo
DEITAR DE COSTAS: dizia “Vamos tomar banhinho?!”(não tem nada a ver, mas ele não gramava banho e esta era a posição “tem dó!”.
LADRAR assim que chamava outro cão (imaginário ou fictício) iniciava um pranto de aus aus em direcção à porta ou janela.

Quando chegava a casa tinha sempre comitiva de boas vindas. Lá estava o Billy sentado(com a Jessica na dianteira) com a sua cauda a assumir a posição “Olá, bem-vinda. Eat now?!”

Para Billy comida era tudo. Se lhe dessem a escolher entre saltar de uma janela em chamas para conseguir o prato de comida e o brinquedo que chiava, não hesitaria um só segundo e lá iria ele pela janela.

Foi diagnosticado um quisto no pescoço que se tornou maligno no momento que foi operado a uma ferida que não sarava. Foi em Setembro e em apenas 3 meses, o quisto tornou-se sarcoma – a manifestação mais grave de um tumor num local demasiado complicado para operar. O Billy sempre foi rijo e gozou de boa saúde e nunca deixou de comer, ir à rua ou abanar a cauda quando lhe dava festas. Sinceramente nunca me passou pela cabeça que ele desaparecesse até ao dia que deixou de comer. Tudo indica que o tumor rebentou e o corpo foi desligando.

Não adianta perder parágrafos a explicar os porquês e pensar em formas que poderiam evitar a sua morte. Nem estes são suficientes para o lembrar em vida, mas são aqueles que irão permanecer na memória quando pensar no Billy, o meu cão.
 
Saturday, December 24, 2005
  HAPPY (SAD) BIRTHDAY
Não foram exactamente 29 pessoas mas por lá andou...

O Irish Pub, numa sexta à noite na véspera da véspera do Natal, pelos vistos é concorrido. Foram seis (sete, se contarmos com o gajo que pensei ser o stripper, mas afinal era um rendez vous do Nuno), os amigos que compareceram ao enterro dos 20 e aderiram à campanha “Eu sou o presente da Rute”. Muitas delas fizeram batota, mas levaram o pin na mesma.



A Joana, por exemplo, não trouxe o arroz doce (oh, o Rice) mas trouxe uma compilação divinal das mais lindas e não azeiteiras baladas bittersweet de que há memória. Já a Sofia e o Dário trouxeram-se a si próprios - um presentão tendo em conta que o Dário veio quase directamente da Suiça e a Sofia, ao contrário dos vampiros, não sai à noite para a capital) nem que a vaca tussa. Por outro lado, a Maggie e o Nuno, foram excelentes ao co-pilotar as manobras feitas no carro pesadelo do meu pai em direcção à marginal, respondendo pacientemente ao meu bombardeio verbal...

“Estou a ir bem?”
“De certeza?”
“Viro aqui? Aqui?...Aqui?”
“É esta faixa?”

...e guiando-me por um complicado estacionamento mais apertado que vagina de uma virgem, para 10 minutos depois encontrar dois espaços de estacionamento vazios mesmo ali ao lado! E, não esquecer o Mário que compareceu, o que por si só é um pequeno milagre de Natal.



Era meu 29º aniversário, mas pela insana quantidade de velas naquele bolo – tenho lá culpa que a senhora da loja não tivesse o digito 2 da vela!- e a constatação que jamais seriamos capazes de acender todas as velas a tempo sem provocar um incêndio, soprei o equivalente ao meu 10º aniversário e o assunto ficou arrumado. O cantor monocórdico do irish pub fez questão de cantar os parabéns live from Cais do Sodré, mas a verdadeira pérola foi o reportório musical com o mesmo exacto tom, fosse a canção: “Fever”, “Wonderwall” ou “Stand By Me”.

O dia começou cedo com a companhia de um muito doente Billy aos pés da minha cama embrulhado num cobertor. Segui para Sintra para a minha adorada Quinta da Regaleira e antes de seguir para o Irish pub, ainda acompanhei o meu adorado cão ao veterinário mas este saiu mais cedo para compras de natal e deixou-me pendurada com um cão que, de focinho aninhado no meu colo, olhou-me com os olhos mais tristes que alguma vez vi no meu cão. O Billy olhou-me fixamente e quase o ouvi dizer: “Desculpa, mas tenho de ir...”



Apenas soube da morte do Billy à 1 da manhã, mesmo antes de cortar o bolo de aniversário, mas ele morreu meia hora depois de me despedir dele e sussurrar-lhe ao ouvido que gostava muito dele, deu-me 12 anos de muita alegria e gostaria que partisse em paz. Perder o Billy foi o mais triste dos presentes de aniversário que alguma vez recebi, mas os 12 anos de aniversário em conjunto anula a tristeza da sua perda.
 
Thursday, December 22, 2005
  CHEGOU O DIA!
É aquele dia do mês, (não é esse...)

De novo...

Este é o mês em que tudo acontece.

Recebi óptimas notícias do Centro de Emprego. Assumindo terem cometido “um lapso” , não só aceitaram a minha candidatura para a bolsa para o curso de Tradução e Legendagem, como aceitaram financia-la. O que quer dizer que o meu pé de meia estará de volta – soon in a bank account near me! e as cartas de reclamção servem os seus propósitos.

E porque Dezembro parece ser o mês “payday”, a IOL finalmente abriu os cordões à bolsa e o Cinéfilos recebeu a sua primeira comissão. Tecnicamente, ainda não a recebi mas, posso garantir que ela se transformará numa Sony Cybershot S80 digital a um preço bem maneirinho (cortesia FotoSport).

Adquiri o meu primeiro par de meias liga. Não são imaginativas como planeava mas, não há dúvida, e tirando as conotações sexuais, é bem mais confortável que os odiosos collants que temos sempre de puxar e depois rompem-se e fazem comichão. Acrescentando conotações sexuais – é mais rápido caso apanhe algum gajo lindo, de olhos verdes, na casa de banho das mulheres. (AH, estou chocada!)

E eis que chega o dia que todos os jovens temem e que toca a todos.

Amanhã, dia 23 de Dezembro, digo adeus ao dígito 20. Celebro 29 anos de idade e essa inevitabilidade merece ser celebrada com testemunhas para evitar desnecessários cortes de pulsos com a faca de abrir o bolo.

Estão todos...MESMO TODOS convidados a aparecerem no Irish Pub do Cais do Sodré pelas 22h horas para tomar uns copos – que não serei eu a pagar- comer uma fatia de bolo – que serei eu cozinhar e receber um PIN com a frase

"EU SOU O PRESENTE DA RUTE!"

Isso mesmo, presentes não são obrigatórios e não serão cobrados por cabeça. Ou melhor, a vossa cabeça agarrada ao corpo (de preferência) será meu presente. Se alguém da ala masculina decidir oferecer-me um show strip contra o varão, está à vontade... (levem a banda sonora). Se quiserem fazer uma “vacaquinha” e oferecer-me o álbum do Damien Rice são bem vindos – a minha cópia está de tal modo gasta que nem o computador a aceita tocar sem o irritante barulho de fundo “shhhhhhhhh”.

Porque existem resmas de Irish Pubs e todos eles cheios que nem ovos numa sexta feira, é mais seguro referir que o Irish Pub escolhido tem o nome de Ogílin’s, na Rua dos Remolares 8-10. Não é o meu favorito, mas é o mais sossegado e, segundo a Joana tem uma divinal apple pie.

O Renault 5 “pesadelo” do meu pai estará disponível para dar boleia a 4 destemidos. Não garanto que fique até às tantas a gozar “a night” porque trabalho 9 horas no dia seguinte, mas estão à vontade para usarem-me como o vosso alibi para ir ao Bairro Alto, à 24 de Junho, às strippers, à pesca.

O objectivo é reunir 29 pessoas, não necessariamente no mesmo espaço ou hora. Passem por lá, deixem o vosso abraço ou beijo, assinem o livro de presenças e depois – who knows... Peço que confirmem presença com toque, reply, sms, telegrama, sinal de fumo, foguete de sinalização para não ter de comparecer sozinha num irish pub com um bolo na mão, tornando-me um alvo fácil para pés de chinelo.

Alguns de vocês receberam cartões personalizados, para os outros

Apresento-vos
Eddie Vaschazchisio

Feliz Natal
Rute
 
You never thought a life as dull would be so entertaining... Believe me. It is! A minha vida dava um filme, daqueles trágico cómicos. A sério, uma vida tão desinteressante nunca foi tão divertida...

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