Estou
estonteantemente viciada na voz doce de Tom Hiddleston e considero a
possibilidade de raptá-lo e pô-lo a narrar a minha rotina diária. Por
mais mundana que seja, de algum modo, ouvir da sua voz: «Rute,
levanta-se e toma o pequeno almoço a ler um livro, enquanto os seus cães
aguardam aos seus pés, pelo seu passeio matinal». seria divinal. Ron
ron
Um antigo espaço do matadouro em Legazpi, Madrid, deu lugar a um belíssimo complexo de cinema pelos mãos da equipa de arquitectos Churtichaga e Quadra Salcedo. Tendo em conta que muitas salas de cinema estão a fechar, é bom saber que aproveitam espaços mortos para fazer um edifício não só extraordinário e visualmente excitante, como também um espaço para mostrar e lembrar cinema. Parabéns.
¶ 5/22/2012
Saturday, May 19, 2012
DE BAGDADE COM AMOR
O Estou a ler o livro sobre o resgate do canito Lava para fora do Iraque em conflito. Embora fique emocionada pelo salvamento feliz não posso deixar de ficar desolada pelo que li: animais abatidos ao abrigo da regra que soldados não devem manter animais de estimação, animais afogados, soterrados ou abatidos para os manterem longe do quartel e soldados que tentaram resgates, como o soldado Kopelman, sem sucesso acabado com o animal abatido, já este tinha o pata no avião de carga. é como ele diz: «Que Merda é esta?» Ao menos Lava escapou à conta do seu elevado grau de amoroso. Caramba, o Lava é mesmo um amorcão.
O
Haywire podia ser um grande filme de acção, não fosse realizado por
Stephen Sonderberg. O homem tem um estilo cool, meio 70's, mas não leva
jeito para filmar sequências de luta. Ressalva para a valente porrada
que o Fassbender levou da Gina Carano. Morte por asfixia entre as coxas -
lindo. De resto, bah.
Finalmente
vi Lawrence da Arábia (versão realizador com 4h, restaurado e editado
como uma sessão de cinema), não posso dizer que foi empolgante, mas a
nível técnico é incomparável. Imagino a reacção na estreia em 62, quando
os espectadores viram, em ecrã panorâmico e technicolor, as fascinantes
imagens do deserto, na actual localização que levou 2 anos a filmar.
Imaginem a logística.
É interessante ver o trailer original, aqui vê-se a diferença da imagem original, da restaurada
Tal como salienta Spielberg, num extra do DVD,
filmar o deserto assim é algo que seria inimaginável hoje em dia pois o
custo seria exorbitante e optar por filmar no actual deserto é um dos
pontos mais fascinantes do filme. Faz jus à palavra épico e restaurando está uma fantástico. Já posso riscar este título da lista de clássicos do cinema que ainda não vi.
Ontem, no programa 30 minutos da RTP, passou uma reportagem sobre o Valter e a equipa da Baía dos Golfinhos que me deixou bastante sorridente. Tive
o prazer de trabalhar com o Valter e a Manela em 97,
tenho muitas saudades da equipa e dos meninos. Antes, os antigos
colaboradores podiam visitar o espaço, mas depressa cortaram essa
benesse e só comprando um bilhete é que se pode visitar os queridos
antigos colegas. Gostei muito de saber notícias do Valter (que adoptou
um cão cego que resgatamos) e saber que está muito bem. Bendita reportagem da RTP.
Se a informação no portal golfinhos está actualizada
apenas a Soda e a Kobie permanecem desde 97, quando lá trabalhei.
Muitos almoços passei à beira da piscina com a Kobie que gostava muito
de festas na língua. O meu biscoito Lucky e o Hastings talvez já tenham
falecido ou estão reformados :(
You never thought a life as dull would be so entertaining...
Believe me. It is!
A minha vida dava um filme, daqueles trágico cómicos. A sério, uma vida tão desinteressante nunca foi tão divertida...